FIBROMIALGIA

A fibromialgia (FM) é uma síndrome idiopática, ou seja, de etiologia desconhecida. Sua principal característica é a dor crônica generalizada, que envolve músculos, ossos, articulações e tendões.

Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Seria como se o cérebro dessas pessoas estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso, fazendo elas sentirem mais dor.

Sintomas

Além da dor generalizada, o paciente pode experimentar redução da força e/ou desempenho muscular, fadiga, rigidez, estresse elevado, depressão, ansiedade, vigilância exagerada, transtorno da redução da atenção, sono não reparador, entre outros.

É frequente a associação a outras comorbidades, que contribuem com o sofrimento e a piora da qualidade de vida destes pacientes. Dentre as comorbidades mais frequentes, podemos citar a depressão, a ansiedade, a síndrome da fadiga crônica, a síndrome miofascial, a síndrome do cólon irritável e a síndrome uretral inespecífica.

Tratamento

A fibromialgia é uma síndrome de difícil controle, necessitando de abordagem multidisciplinar e tempo prolongado de tratamento, com a atuação principalmente dos profissionais de educação física, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e nutricionistas. 

São associados aos fármacos e intervenções, os tratamentos não farmacológicos como: mudanças de estilo de vida (principalmente a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada), terapias cognitivo-comportamentais, terapia corpo-mente, terapia mente-plena, massagem, acupuntura, hidroterapia, oxigenoterapia hiperbárica, ozonioterapia, estimulação magnética transcraniana, entre outras.