DOR NO OMBRO
A dor no ombro pode ser causada por várias condições, e vamos explorar algumas das mais comuns:
Ruptura parcial do manguito rotador:
As rupturas tendíneas ocorrem com mais frequência em pessoas acima dos 40 anos. Geralmente, estão associadas ao envelhecimento e à degeneração dos tendões, embora também possam ser resultado de lesões traumáticas ou sobrecarga repetitiva.
Quando ocorre a ruptura parcial do tendão, podem surgir sintomas como dor no ombro, que pode se estender para o braço, fraqueza muscular e dificuldade em levantar objetos ou movimentar o braço.
Bursite do ombro:
É caracterizada pela inflamação da bursa do ombro, uma estrutura cheia de líquido que ajuda a reduzir o atrito entre os tendões e os ossos. Essa condição pode ocorrer em pessoas de qualquer faixa etária, mas é mais comum em adultos e idosos.
A inflamação da bursa pode ser desencadeada por movimentos repetitivos, lesões, infecções ou condições inflamatórias subjacentes. Os sintomas incluem dor no ombro, que piora com o movimento ou pressão, inchaço localizado, calor e dificuldade em levantar objetos.
Tendinite do manguito rotador:
A tendinite ocorre quando os tendões do manguito rotador ficam inflamados ou irritados devido a lesões, sobrecarga ou desgaste gradual. É mais comum em pessoas acima dos 40 anos, especialmente aquelas que realizam movimentos repetitivos do ombro.
Os sintomas incluem dor no ombro ao realizar movimentos específicos, fraqueza muscular e dificuldade em levantar objetos.
Capsulite adesiva (ombro congelado):
O ombro congelado, conhecido como capsulite adesiva, é uma condição em que ocorre inflamação e espessamento da cápsula articular do ombro, resultando em rigidez e perda de amplitude de movimento. É mais comum em pessoas entre 40 e 60 anos, principalmente mulheres.
As causas exatas ainda não são completamente compreendidas, mas fatores como trauma, imobilização prolongada, diabetes e doenças autoimunes podem estar envolvidos.
Tratamentos disponíveis para dor no ombro:
O tratamento inclui fisioterapia e uso de medicamentos para controle da dor, o que chamamos de tratamento conservador. Quando os efeitos não são satisfatórios, podemos recorrer a proloterapia, bloqueio terapêutico, além de terapia por ondas de choque.