DOR NO CÂNCER

Você nunca deve aceitar a dor como algo normal em uma doença como o câncer. Quando a dor é controlada, os pacientes dormem e se alimentam melhor, desfrutam mais dos momentos com a família e amigos, não deixam de realizar suas atividades diárias, vivem mais e com mais qualidade.

Causas das dores em pacientes com câncer:

Invasão do tumor nos tecidos

Quimioterapia

Metástases ósseas

Procedimentos cirúrgicos

Radioterapia

Outras doenças (doenças degenerativas da coluna, úlceras perfuradas, etc).

Vários estudos mostram que de 30 a 50% dos pacientes com câncer têm suas dores “subtratadas”.

Vários motivos levam a isso, entre eles:

  • A ideia de que as dores são algo esperado no paciente com câncer;

  • Foco natural no tratamento do câncer (ex. quimio ou radioterapia);

  • Insegurança de alguns médicos em prescrever analgésicos mais fortes;

  • Erro diagnóstico (nem toda dor em pacientes com câncer advém do câncer);

  • Baixa taxa de encaminhamento para o especialista em dor.

Tratamento da dor nestes pacientes engloba:

Tratamento farmacológico:

medicações são utilizadas respeitando a escada analgésica instituída pela OMS;

Bloqueios neurolíticos:

precocemente instituídos, reduzem o consumo de opióides e os efeitos colaterais relacionados a estas medicações, por exemplo, constipação intestinal, náuseas, vômitos;

Implante de bomba intratecal de fármacos:

reduz drasticamente o consumo de opióides e também reduz os efeitos colaterais dessas medicações. Indicado quando há uma sobrevida estimada em no mínimo 3 meses;

Radiofrequência dos nervos esplâncnicos:

ótimo alívio para dor do câncer de pâncreas/fígado ou da pancreatite crônica;

Medidas não farmacológicas:

exercícios físicos, meditação, fisioterapia, educação em dor, espiritualidade, psicoterapia, entre outras.