DOR NEUROPÁTICA
A dor neuropática é causada ou iniciada por lesão ou disfunção do sistema nervoso, podendo ser ocasionada por lesões a nível central (cérebro e medula) ou a nível periférico (nervos que levam e /ou recebem as informações dos órgãos, pele e músculos).
Sintomas:
- Queimação;
- Agulhadas;
- Choques,
- Formigamento ou adormecimento.
Diagnóstico:
O diagnóstico é clínico, através de critérios bem definidos e do exame físico. Existem escalas que auxiliam o médico a identificar se a dor de um paciente é neuropática, como a escala DN4.
Os exames complementares auxiliam o médico a diagnosticar a lesão neurológica de base que contribuiu para o desenvolvimento da dor neuropática.
Exemplos de Doenças que cursam com dor neuropática:
• Herpes Zoster
• Trauma
• Doenças da tireoide
• Síndrome de dor complexa regional
• Dor crônica pós AVC
• Compressões Nervosas Periféricas
• Diabetes
• Tumores
• Doenças vasculares
• Dor do membro fantasma (dor após amputações)
• Hérnia de Disco
• Artrite Reumatóide
HIV
• Neuralgia do trigêmeo
• Dores crônicas pós operatórias
• Estenose de canal vertebral
Tratamento
Geralmente, a dor neuropática é de difícil controle, necessitando de associação de medicamentos e procedimentos, em doses e frequência maior que outras síndromes álgicas e com alívio menor.
Os procedimentos intervencionistas em dor, como os bloqueios anestésicos e a radiofrequência, auxiliam os pacientes com dor neuropática, diminuindo a dose e/ou a necessidade de medicamentos.
Além dos tratamentos médicos, o tratamento multidisciplinar é indispensável para impulsionar os resultados do tratamento, através de terapias físicas e psíquicas.